GROOVE - ACADEMIA DE ARTE ARCANA




GROOVE


Academia de Arte Arcana


ILHA DA GIGOIA 37



ESTACIONAMENTO no SHOPPING BARRA POINT, AV. ARMANDO LOMBARDI 350

INFORMAÇÕES: 3073-6110/9880-2001/ 9252-4133







Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens

9.5.11

UM SANTO NO LUGAR ERRADO



“Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?”
Ramesh simplesmente sorriu e me contou um história.
… “Era uma vez um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu. Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso.
Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá.
Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.
E, no Inferno, ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou e foi ficando…
Alguns dias depois, Lúcifer chega furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:
- Isso que você está fazendo é puro terrorismo!!
Sem saber o motivo de tanta raiva, Pedro pergunta do que se trata. Um transtornado Lúcifer responde:
- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está me desmoralizando! Chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno não é lugar para isso! Por favor, traga este sujeito para cá!”
Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:
- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.”

16.9.10

"Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos"



Em O Profeta, de Kahlil Gibran, Almustafá diz:

Deixem que haja espaços na união entre vocês.
E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês.
Amem um ao outro, mas não tornem o amor uma obrigação;
Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre
as praias de suas almas.
Se a união entre vocês não for fruto da sensualidade, seu amor irá se aprofundar a cada dia. A sensualidade reduz tudo, pois a biologia não se importa se vocês permanecerão juntos ou não. Ela está interessada na reprodução e, para isso, o amor não é necessário. Você pode continuar produzindo filhos sem amor.

Observei todos os tipos de animais. Vivi em florestas, em montanhas, e constantemente ficava perplexo: sempre que eles tinham relações sexuais, pareciam muito tristes. Nunca vi animais tendo relações sexuais com alegria; é como se alguma força desconhecida os estivesse pressionando a fazer aquilo. Não é a partir de suas próprias escolhas, de suas liberdades, mas de suas escravidões. Isso os deixa tristes.

O mesmo observei com os seres humanos. Vocês já viram marido e mulher na rua? Você pode não saber se eles são casados, mas, se ambos estiverem tristes, pode estar certo de que são.

Eu viajava de Déli para Srinagar. No meu compartimento com ar condicionado havia apenas dois assentos e um estava reservado para mim. Um casal veio, uma bela mulher e um jovem e belo homem. Ambos não podiam se acomodar num só assento, então ele deixou a mulher e foi para um outro compartimento. Mas ele vinha a cada parada, trazendo doces, frutas, flores.

Eu observava toda a cena e perguntei à mulher: "Há quanto tempo vocês estão casados?"
Ela respondeu: "Uns sete anos."
Eu disse: "Não minta para mim! Você pode enganar qualquer outro, mas não pode me enganar. Vocês não são casados."
Ela ficou chocada. De um estranho, a quem nada falou e que estava simplesmente observando... Ela perguntou: "Como você descobriu?"
Respondi: "Não tem mistério, é simples. Se ele fosse o seu marido, depois de ir embora, se ele voltasse quando chegasse a estação em que vocês deveriam descer, você seria uma felizarda!"
Ela disse: "Você não me conhece e eu não o conheço, mas o que você está dizendo está certo. Ele é meu amante, é o marido de uma amiga minha."
Eu disse: "Então, tudo faz sentido..."

O que há de errado entre maridos e mulheres? Não se trata de amor e todos o aceitaram como se soubessem o que é o amor. É pura sensualidade. Logo vocês ficam saturados um do outro. Para a reprodução, a biologia o enganou e, logo, não haverá nada de novo... a mesma face, a mesma geografia, a mesma topografia. Por quantas vezes você a explorou? Todo o mundo está triste devido ao casamento e o mundo ainda permanece inconsciente da causa.

O amor é um dos fenômenos mais misteriosos. Almustafá está falando sobre esse amor. Você não pode se entediar, porque ele não é sensualidade.
Almustafá diz: Deixem que haja espaços na união entre vocês.
Fiquem juntos, mas não tentem dominar, não tentem possuir e não destruam a individualidade do outro.

Se vocês moram juntos, deixem que haja espaços... O marido chega tarde em casa; não há motivo, não há necessidade para a esposa indagar onde ele esteve, por que ele veio tarde. Ele tem seu próprio espaço, ele é um indivíduo livre. Dois indivíduos livres estão vivendo juntos e não transgridem o espaço um do outro. Se a esposa chega tarde, não há necessidade de perguntar: "Onde você esteve?" Quem é você? Ela tem seu próprio espaço, sua própria liberdade.

Mas isso está acontecendo todos os dias, em todos os lares. Eles brigam por causa de picuinhas, mas, no fundo, o ponto é que eles não estão dispostos a permitir que o outro tenha o seu próprio espaço.

Os gostos são diferentes. Seu marido pode gostar de algo que você não gosta. Isso não significa que este seja o começo de uma briga, de que por serem marido e mulher seus gostos deveriam também serem os mesmos. E todas essas questões... Passa na mente de todo marido que volta para casa: "O que ela vai perguntar? Como vou responder?" E a mulher sabe o que ela vai perguntar e o que ele vai responder, e todas essas respostas são falsas, fictícias. Ele a está enganando.

Que tipo de amor é esse, que está sempre suspeitando, sempre com medo do ciúme? Se a mulher o vê com outra mulher, rindo e conversando, isso é suficiente para destruir toda a sua noite. Você se arrependerá; isso é demais para uma pequena risada. Se o marido vê a esposa com outro homem e ela parece estar mais alegre, mais feliz, isso é suficiente para criar um tumulto.

As pessoas não estão cientes de que não sabem o que é o amor. O amor nunca suspeita, nunca é ciumento, nunca interfere na liberdade do outro, nunca se impõe ao outro. O amor dá liberdade, e a liberdade é possível somente se houver espaços na união entre vocês.

Essa é a beleza de Kahlil Gibran... um imenso discernimento. O amor deveria ficar feliz ao ver a esposa feliz com alguém, porque o amor deseja que ela seja feliz. O amor deseja que o marido seja alegre. Se ele estiver simplesmente conversando com uma mulher e se sente alegre, a esposa deveria ficar feliz, e aí não cabem desavenças.

Eles estão juntos para tornarem as suas vidas mais felizes, porém justamente o oposto acontece. Parece que o marido e a mulher estão juntos apenas para tornar a vida um do outro infeliz, arruinada. A razão é: eles não entendem nem mesmo o significado do amor.

Mas deixem que haja espaços na união entre vocês... Isso não é contraditório. Quanto mais espaço vocês derem um ao outro, mais juntos estarão. Quanto mais vocês permitirem a liberdade um do outro, mais íntimos serão. Não inimigos íntimos, mas amigos íntimos.

E deixem que os ventos do céus dancem entre vocês.
Esta é uma lei fundamental da existência: estar juntos demais, não deixando espaço para a liberdade, destroça a flor do amor. Você a esmagou, não lhe deu espaço para crescer.

Os cientistas descobriram que os animais têm um limite territorial. Você deve ter visto cães urinando nesse e naquele poste. Você acha que isso é inútil? Não é. Eles estão traçando os limites — "este é meu território." O cheiro de sua urina impedirá que um outro cachorro entre ali. Se um outro cachorro chegar perto do limite, o cachorro a quem o território pertence não se importará; porém, apenas um passo a mais e haverá briga.

Todos os animais selvagens fazem o mesmo. Até um leão, se você não cruzar a fronteira dele, ele não o atacará — você é um cavalheiro. Mas, se você cruzar a fronteira dele, não importa quem você seja, ele o matará.

Ainda precisamos descobrir os limites territoriais dos seres humanos. Você já deve ter sentido esses limites, mas eles ainda não foram cientificamente estabelecidos. Ao andar num trem metropolitano, numa cidade como Mumbaim, o trem fica lotado... as pessoas estão em pé, muito poucas conseguem se sentar. Observe as pessoas que estão em pé — embora elas estejam muito próximas, estão tentando de todas as maneiras não tocarem umas nas outras.

À medida que o mundo fica mais superpovoado, mais e mais pessoas ficam insanas, cometem suicídio, assassinatos, pela simples razão de não terem espaço para si mesmas. Pelo menos as pessoas que amam deveriam ser sensíveis; saber que a esposa precisa de seu próprio espaço, da mesma maneira que você precisa de seu próprio espaço.


Um dos meus livros mais estimados é o de Rabindranath Tagore, Akhari Kavita, "O Último Poema". Ele não é um livro de poesia, e sim um romance, mas um romance muito estranho, muito penetrante.

Uma jovem e um homem se apaixonam e, como costuma acontecer, imediatamente querem se casar. A mulher diz: "Somente com uma condição..." Ela é muito culta, muito sofisticada e rica.

O homem diz: "Qualquer condição é aceitável, mas não posso viver sem você."
Ela diz: "Primeiro ouça a condição, então pense a respeito. Não se trata de uma condição comum. A condição é que não viveremos na mesma casa. Tenho muitas terras, um lindo lago circundado por árvores, jardins e prados. Numa margem do lago farei uma casa para você, exatamente do lado oposto à minha."

Ele perguntou: "Então, qual é o sentido do casamento?"
Ela respondeu: "Assim, o casamento não nos destruirá. Estou lhe dando o seu espaço, eu tenho o meu próprio. De vez em quando, ao caminharmos no jardim, poderemos nos encontrar. De vez em quando, andando de barco no lago, poderemos nos encontrar — acidentalmente. Ou, algumas vezes, posso convidá-lo para tomar chá comigo, ou você pode me convidar."

O homem comentou: "Essa é uma ideia muito absurda."
A mulher disse: "Então, esqueça o casamento. Essa é a única ideia correta; somente assim nosso amor poderá continuar a crescer, porque sempre permaneceremos frescos e novos. Nunca tomaremos o outro como algo garantido. Tenho todo o direito de recusar sua proposta, como você tem todo o direito de recusar a minha; em nenhuma das maneiras as nossas liberdades serão desrespeitadas. Entre essas duas liberdades cresce o belo fenômeno do amor."

É claro que o homem não conseguiu entender e abandonou a ideia de casamento. Rabindranath tem o mesmo discernimento que Kahlil Gibran... e eles escreveram praticamente na mesma época.

Se isso for possível, ter espaço e ao mesmo tempo convivência, os ventos dos céus dançam entre vocês.

Amem um ao outro, mas não tornem o amor uma obrigação. Ele deveria ser uma dádiva gratuita, dada ou recebida, mas não deveria haver exigências. Do contrário, muito em breve você estarão juntos, mas tão separados quanto estrelas distantes. Nenhum entendimento criaria uma ponte entre vocês; você não deixou espaço nem mesmo para a ponte.

Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas.

Não o torne algo estático, não faça dele uma rotina. Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas.

Se a liberdade e o amor puderem ambos serem seus, você não precisará de mais nada. Você conseguiu aquilo para o qual a vida lhe foi concedida.

Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão Sobre os Relacionamentos"

3.8.10

O que falta no texto?


Preste atenção! Tente achar. É interessante!

--------------------------------------------------------------------------------


Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dígnos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente, repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.


--------------------------------------------------------------------------------

Descobriu?




Veja abaixo...





desça mais...





desça mais...

























O texto não tem a letra "A" !!!

27.7.10

Quem é o seu amante?


Jorge Bucay - Psicólogo




Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um.

Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.

Geralmente, são essas últimas que vêm ao meu consultório, para me contarem que estão tristes. Ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.

Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.

Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.

Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:"depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.

Assim, após escutá-las atentamente,

eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.

Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!”

Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.

Para aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:

"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.

O nosso "AMANTE" é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.

Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.

Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente. Na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....

Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"...

E o que é "ir levando"?

“Ir levando” é ter medo de viver.

É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o Sol ou com a chuva.

“Ir levando” é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã.

Por favor, não se contente com "ir levando".

Procure um amante, seja também um amante e um protagonista DA SUA VIDA!


Acredite:

O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.

O trágico é desistir de viver...

Por isso, e sem mais delongas, procure um amante ...

A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:


"PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO

E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,

É PRECISO NAMORAR A VIDA".

25.7.10

CINCO LIÇÕES SOBRE COMO TRATAR AS PESSOAS


1 - Primeira lição importante - Senhora da limpeza

Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor
deu-nos um teste.
Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões
até ler a última:

"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"
Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza
inúmeras vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu
saber o nome dela?
Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo
antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última
questão contava para nota.

"Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão
encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a
vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir
e dizer 'olá'."

Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy.

2. - Segunda lição importante - Boleia na chuva

Uma noite, pelas 11:30 p.m., uma mulher de origem Africana, estava
apeada numa autoestrada do Alabama, a tentar aguentar uma valente
chuva torrencial. O carro dela tinha avariado e ela precisava
desesperadamente de uma boleia.
Completamente encharcada, ela decidiu fazer stop ao carro que se
aproximava. Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma
attitude de bravado naqueles dias de racismo (década de 60). O homem
levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e
arranjou-lhe um taxi.

Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota da
morada do jovem e agradeceu-lhe.
Uma semana mais tarde batiam à porta do jovem. Para sua surpresa, uma
televisão de ecrãn panorâmico era-lhe entregue à porta. Um cartão de
agradecimento acompanhava a televisão.

Dizia:
"Muito obrigado por me ajudar na autoestrada na outra noite. A chuva
não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que
você apareceu. Por causa de si consegui chegar ao meu marido antes de
ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e ter servido
outros de maneira tão altruísta.
Com sinceredidade,
Mrs. Nat King Cole."

3 - Terceira lição importante - Lembra-te sempre daqueles que servem

Nos dias em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um
rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se a uma
mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.

"Quanto custa um sorvete de taça?" perguntou o rapazinho.
"Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.

O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
"Bem, quanto custa um sorvete simples?" perguntou ele.
A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a
empregada começava a ficar impaciente.

"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.

O rapazinho contou novamente as suas moedas.

"Vou querer o sorvete simples." Respondeu ele.

A empregada trouxe o sorvete, colocou a conta encima da mesa, recebeu o
dinheiro do rapazinho e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu sorvete e foi-se embora.
Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Encima da
mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de
cinco cêntimos...

Não sei se está a ver, ele não podia comer o sorvete cremoso porque
queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada.

4 - Quarta lição importante - O obstáculo no nosso caminho

Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num
caminho. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme
pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e
simplesmente se afastaram da pedra, contornando-a. Alguns culpavam em
alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada
para afastar a pedra do caminho.

Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao
aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e
tentou deslocar a pedra para a berma do caminho. Depois de muito
empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os
vegetais ás costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde
antes estivera a enorme pedra.

O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar
que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O
camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!

Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação.

5 - Quinta lição importante - Dar quando conta

Muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital,
conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara
e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma
transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha
tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo
anticorpos necessários para a combater. O médico explicou-lhe a
situação da irmã e peguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o
seu sangue à sua irmã.

Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer
"sim, eu faço-o se isso a salvar."
À medida que a transfusão ía correndo, ele mantinha-se deitado ao lado
da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à
face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu
sorriso a desaparecer.

Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que
eu começo a morrer já?".

Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico; ele pensou que
teria que dar todo o seu sangué à irmã para a poder salvar.

27.12.09

Cargas desnecessárias


Conta-se que um homem caminhava vacilante pela estrada. Em umadas mãos levava um tijolo e, na outra, uma pedra. Nas costas carregava um saco de terra e do pescoço pendiamalgumas vinhas. Completando a inusitada carga, equilibrava sobre a cabeça pesadaabóbora. Sua figura chamava a atenção e um transeunte o deteve e lheperguntou: Por que você carrega esta pedra tão grande? O viajante olhou para a mão e comentou: Que estranho! Eu nunca havia notado que a carregava. Assim dizendo, lançou fora a pedra, continuando sua marcha,sentindo-se agora bem melhor. Mais adiante, outro transeunte, lhe indagou: Você parece muito cansado. Mas, por que carrega uma abóbora tãopesada? Estou contente que me tenha perguntado. - falou o viajante. Eunem havia notado o que estava fazendo comigo mesmo. Então, jogou para longe a abóbora, prosseguindo a andar compassos mais leves. Assim foi pelo caminho todo. Cada pessoa que ele encontrava, lhefalava de um dos pesos que ele levava consigo. Por sua vez, o viajante os ia descartando, um a um, até setornar um homem livre, caminhando como tal. Seus problemas, acaso, eram a pedra, o tijolo, a abóbora?Naturalmente, não. Era a falta de consciência da existência delas. Quando as viu como cargas desnecessárias, lançou-as longe,liberando-se. Esse é o problema de muitos de nós. Carregamos a pedra dos pensamentos negativos, o tijolo das másimpressões, a pesada carga de culpas por coisas que não se poderia terevitado. Penduramos ao pescoço a autopiedade, conceitos de punição e deque tudo está perdido, sem solução. Não é de nos admirarmos, pois, que nos sintamos tão cansados,sem energia! Portanto, hoje, verifiquemos se estamos carregando a canga damágoa, o mármore do remorso, a lápide da culpa. Seja um tijolo de recriminações ou uma grande pedra de queixas,lancemos tudo longe. Aprendamos a nos libertar e sintamo-nos mais leves, seguindopela estrada da vida como quem anda ao sol, em plena primavera,aspirando o ar das manhãs, enchendo pulmões e oxigenando o cérebro. Desafoguemos o coração dos quilos de mágoa e vivamos lúcidos,perseguindo objetivos maiores. Não culpemos a outrem pelo nosso desânimo e nosso cansaço. Olhemos para nós mesmos, conscientizemo-nos das cargasdesnecessárias, tomemos as devidas providências. Sigamos felizes, leves, conscientes, perseguindo metas de saber,luz, paz, felicidade. * * * Mantém a tua consciência desperta. Não te deixes consumir pelodesalento ou por qualquer sentimento de incapacidade. Aprimora-te sempre. Ilumina-te sempre e trabalha para alcançaresa felicidade, que tanto anseias.

15.11.09

Coisas de mulher... (de classe)




O marido chega em casa às 18:00h e diz a mulher que teria uma reunião às 22:00hs, mas que ele não iria pois considerava isto um absurdo. Mas a mulher, preocupada com o marido, o convence que o trabalho é importante.O maridão esperto então vai tomar um banho para se preparar e pensa:'Foi mais fácil do que eu pensava!'
Como toda mulher, quando o homem entra no banho ela revista o bolso do seu paletó e encontra um bilhete onde estava escrito:'Amor,estou esperando por você para comermos um pato ao molho branco.Beijão, Sheila'.
Quando o marido sai do banho encontra sua mulher com uma camisolinha transparente, sem calcinha, toda fogosa deitada de bruços. O marido, ao ver aquela bundinha sob a transparência não resiste e cai matando. A mulher lhe dá um trato completo e ele, exausto, vira pro lado e adormece..
Quando vai chegando a hora, a mulher acorda o marido, que não quer mais ir a reunião, mas novamente ela o convence da importância do trabalho.Ao chegar na casa da amante, o cara está arrasado.Cansado diz a ela que hoje trabalhou muito e que só iria tomar um banho e descansar um pouco.Como toda mulher, ao entrar no banho ela revista o bolso de seu paletó, e encontra um bilhete onde estava escrito:'Querida Sheila, o pato foi, mas o molho branco ficou todo aqui.Beijão, A Esposa.'

(Luis Fernando Verissimo)

24.10.09

P de PAULO



Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. – Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.
E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:
"O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma"

16.9.09

Mulher – Manual de Preservação da Espécie


O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha “Salvem as Mulheres!”.

Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:


Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA.Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.


Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um “eu te amo” no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar.Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante num quarto de hotel são muito bem digeridos e ainda incentivam o acasalamento o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.Respeite a naturezaVocê não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.Cérebro feminino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.Não confunda as subespécies

Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.Não faça sombra sobre elaSe você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.


– Manual de Preservação da Espécie

Fábio

MICHAEL - O SWER MITOLÓGICO


Do ser mitológico diz-se que nasceu em meados do século XX. E que, tendo nascido homem, foi aos poucos transformando-se numa mulher. No fim,tornou-se um ser de aspecto hermafrodita, com sexualidade indefinível.Sabe-se que o ser mitológico nasceu negro e morreu branco. Foi, na infância, um adulto: compromissos profissionais, responsabilidades,obrigações e pressão foram experimentados desde cedo em doses altas. Na maturidade, tornou-se uma criança: gostava de brincar, passear em carrosséis e montanhas russas, ter crianças por perto e jamais compreendeu exatamente do que se tratava o tal "mundo dos adultos"..Do ser mitológico diz-se que foi acusado de abusar sexualmente de crianças,o que nunca se comprovou. O que se sabe com certeza é que foi brutalmente espancado pelo pai, na infância, e submetido por este a tortura e pressão psicológicas. É comprovado que durante sua existência o ser mitológico ajudou crianças pobres e doentes, não só com dinheiro, mas com carinho e compreensão verdadeiros. Com essas crianças comunicava-se da mesma formacom que são Francisco de Assis conversava com passarinhos.Do ser mitológico compreende-se que revolucionou a música pop mundial aoelevar a música negra (é importante lembrar: não importa quantas transformações e mutações tenha o ser sofrido em sua existência, ele nunca deixou de ser um grande, talvez o maior, artista da música negra norte-americana) a um status nunca antes alcançado: qualidade musical irresistível, ousadia de produção, competência e muito - muuuiiito -suingue.Quincy Jones, músico, maestro e arranjador de excepcional talento, ajudou o ser mitológico nessa jornada. Do ser mitológico aceita-se que tinha habilidades múltiplas - dançava, cantava e compunha como poucos - e que com elas conseguiu apaixonar pessoas do mundo inteiro, independente de suas raças, classes sociais, nacionalidades, religiões, crenças etc.Dele compreende-se que foi coroado rei pelos humanos e amado por estes comoum anjo. A morte chegou-lhe como alívio, inadaptado que era ao mundo estranho que o amou e não o compreendeu. Na morte sabe-se que a imprensa,que o criticara impiedosamente nos últimos anos de vida - e tanta atençãodera a suas bizarrices, idiossincrasias e excentridades - acabou por reconhecer que o que prevalecerá de seus feitos será tão somente a brilhante música que concebeu, cantou e dançou.Diz-se por fim que, ao morrer, o ser mitológico livrou-se do corpo que eraao mesmo tempo depósito de dons e talentos e também de dores e sofrimentos.E que se lembrou, no último instante de vida, da frase do discurso de um grande e admirável conterrâneo: free at last! CD....... Off The Wall, de 1979, o primeiro disco da fase adulta do sermitológico, e primeira parceria com o produtor Quincy Jones. Está tudo ali:a riqueza da música negra, desenvolvida em décadas de trabalho por gravadoras como a Motown - e a mistura com elementos de rock e pop. É um disco que aprendi a amar graças a minha mulher, Malu - a quem dedico esta crônica -, uma das maiores devotas de Michael Jackson de que se tem notícia. Ela já passou essa paixão aos nossos filhos, também admiradores dogrande músico negro norte-americano.

Por Tony Bellotto -

30.8.09

O MITO DA CAVERNA


Imagine uma caverna subterrânea que só tivesse uma única entrada, cuja luz só pudesse penetrar por essa passagem. Dentro dessa caverna vivem seres que estão aprisionados por grilhões desde a infância, de forma que eles nunca puderam olhar a não ser para o fundo da caverna. Da parte de fora da caverna existe uma fogueira acesa ao longe, que brilha por detrás deles. Entre a fogueira e os seres aprisionados, existe uma estrada, e um pequeno muro, semelhante a um tapume de teatro de marionetes. Imagine agora, que os homens que passam por essa estrada carregam todos os tipos de utensílios, de todas as formas, uns falando e outros sem dizer nada. O que os prisioneiros podem ver são apenas as sombras projetadas no fundo da caverna, com suas distorções e irregularidades, visto que a fogueira não emite uma luz estável. Para esses seres o que eles vêem é o mundo real. O que eles ouvem não passa de uma amalgama de ecos, pois os sons se misturam ao entrar na caverna. Se alguém soltasse um desses prisioneiros, e o forçasse a endireitar-se, voltando os seus olhos para a luz, todos esses movimentos o fariam sofrer, e o ofuscamento o impediria de olhar os objetos os quais, há pouco, ele só conhecia as sombras. Quando ele já estivesse acostumado com a claridade, ele ficaria imensamente embaraçado em constatar que os objetos reais são muito diferentes daquilo que ele acreditava, conhecendo apenas suas sombras. Imaginemos ainda que ele fosse obrigado a sair da caverna, à luz do Sol. Ele sofreria muitíssimo, e ficaria até revoltado por ter sido arrastado à luz, pois os seus olhos ficariam completamente ofuscados pelo brilho do sol, impedindo até que ele olhasse os objetos que dizemos serem verdadeiros. Para ele habituar-se, e ver esse mundo superior, inicialmente ele veria com mais facilidade as sombras, depois as imagens dos homens e dos objetos refletidos na água, depois os próprios objetos, depois a luz dos astros e da lua, e finalmente o sol da forma com que ele é. Por conseguinte ele compreenderia acerca do Sol, que é ele que produz as estações e os anos, que governa as coisas do mundo visível, e que de alguma maneira, é a causa de todas as coisas que ele e seus companheiros viam refletidas dentro da caverna. Depois de então conhecer as coisas como elas realmente são, esse ser obviamente não iria querer novamente aquela vida da caverna, mas imaginemos que ele voltasse à caverna. Inicialmente a escuridão ofuscaria a sua visão momentaneamente, e os seus companheiros ririam dele por ter saído para fora da caverna, e perdido a visão, e que essa saída não vale sequer a pena. Quando enfim ele recuperado da visão tentasse convencer seus companheiros que lá fora é que havia a realidade e o belo, esses companheiros o matariam, pois se sentiriam ameaçados a serem forçados a subir e ficarem cegos.

Poema para as "moçoilas" que ficam tristes, quando não tem um namorado ...


POEMA ESCRITO POR ELE(o noivo):
Que feliz sou eu,meu amor!

Já,já estaremos casados,
o café da manhã na cama,
um bom suco e pão torrado
Com ovos bem mexidinhos

tudo pronto bem cedinho depois irei pro trabalho

e voce para o mercado

Daí vc. corre prá casa

rápidinho,arruma tudo

e corre pro seu trabalho para começar seu turno

Voce sabe que de noite

gosto de jantar bem cedo

de ver voce bem bonita

alegre e sorridente

Pela noite mini-séries

cineminha bem barato

nunca iremos ao shopping

nem a restaurantes caros

Voce vai cozinhar pra mim

comidinhas bem caseiras

pois não sou dessas pessoas

que gosta de comer fora...

Voce não acha querida

que esses serão dias gloriosos?

Não se esqueça meu amor

que logo seremos esposos!



POEMA ESCRITO POR ELA

Que sincero meu amor!

Que oportuna tuas palavras!

Esperas tanto de mim

que me sinto intimidada

Não sei fazer ovo mexido

como sua mãe adorada,

meu pão torrado se queima

de cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir,até tarde,

relaxada

ir ao shopping fazer compras

com a Mastercard dourada

Sair com minhas amigas,

comprar só roupa de marca

sapatos só exclusivos

e as langeries mais caras

Pense bem,que ainda há tempo

a igreja não está paga

eu devolvo meu vestido

e voce seu terno de gala

E domingo bem cedinho

prá começar a semana,

ponha aviso num jorna

lcom letras bem destacadas

HOMEM JOVEM E BONITO

PROCURA ESCRAVA BEM LERDA

POR QUE SUA EX-FUTURA ESPOSA

MANDOU ELE IR PRÁ MERDA!!!

26.8.09

Simplificação



Um professor de Filosofia entra na sala de aula, põe a cadeira em cima da mesa e escreve no quadro:" Provem-me que esta cadeira não existe".Apressadamente, os alunos começam a escrever longas dissertações sobre o assunto.No entanto, um dos alunos escreve apenas duas palavras na folha e entrega-a ao professor.Este, quando a recebe, não pode deixar de sorrir depois de ler:

"Que cadeira?"Conclusão: Não procure chifres em cabeça de cavalo ou pêlo em ovo.
Opte pela simplificação.

25.8.09

SER CARIOCA


Carioca não diz SIM, fala JAH EH;

Carioca não briga, cai na porrada;

Carioca não entende, se liga;

Carioca não entra, invade;

Carioca não pede, impõe;

Carioca não reclama, protesta;

Carioca não mente, manda um caô;

Carioca não fala OI, fala COEH;

Carioca não fala vai, fala mete o pé ou vaza.

Carioca não pede DESCULPAS, diz FOI MAL;

CARIOCA não ama, se apaixona;

Carioca não diz Obrigado, diz VALEU;

Carioca não passeia, dá rolé;

Carioca não fala "MEU", fala "MANÉ";

Carioca não fala "TÁ ME TIRANDO, MANO?", fala "TÁ DE SACANAGEM NÉ!"

Carioca jamais é "MANO", carioca é sempre "MERMÃO"!

Carioca não ouve música, escuta um batidão;

Carioca não atende o celular dizendo ALÔ, e sim dizendo FALA AÊ;

Carioca não dá idéia , manda uma real!

Carioca não fica chateado, carioca fica BOLADO!

Carioca não conversa, DESENROLA;

Carioca não sai escondido, carioca dá um perdido;

Carioca não paga R$200,00 pra ver U2, carioca vai a praia e vê Stones degraça!!

Carioca num pede por favor, fala NA MORAL...

Carioca não tem MANO, tem PARCEIRO,BROTHER, FIEL....

Carioca não aparece, ele bota a cara!

Carioca não é marrento, é CARIOCAAA!

!Carioca nao usa tênis, vai de havaianas mesmo!

Carioca não fala tá certo, fala TÁ TRANQUILO!!

Carioca não fala DEIXA COMIGO, fala É NÓIS, TAMO JUNTO, TUDO NOSSO!

Carioca quando chega em outro lugar, nego já sabe que é carioca só pelo jeito de andar!!!

Carioca não pensa , carioca faz e pronto, se der merda deu.

Carioca não diz: "O QUE ACONTECEU? diz: "QUAL FOI?"Carioca não fala "OI TUDO BEM?", manda logo um COÉÉÉÉÉEÉ PARCERO,TRANQUILIDADE IRMÃO?";

CARIOCA NÃO É SÓ NASCER NO RIO.. É UM ESTILO DE VIDA!!!!

11.8.09

O Todo e a Unidade:O Fio da Vida



Avó Aranha
Na rede universal, todas as coisas estão inter-relacionadas. Cada coisa faz parte do Todo, e só podemos entender cada uma em si quando conseguimos compreender a forma como ela se conecta com as demais partes deste Uno. O arquétipo destes ensinamentos é a Avó Aranha.
Observe: quando ela tece a sua teia nos lembra que o Universo é umarede onde tudo está inter-relacionado. Na teia da Avó Aranha estão os ensinamentos sobre nosso passado, presente e futuro. Por meio de seus círculos, pontos e fios invisíveis aprendemos que as relações não clareadas devidamente no passado não conseguem fluir no presente e comprometem nosso crescimento visando o futuro.Ao tecer a sua teia, a Aranha nos alerta para o fato de que tudopassa — o futuro pode ser já. O presente daqui a pouco é passado. Ou seja, a Avó chama a atenção para se ver que a Criação vive o processo de uma constante mudança. Assim ocorre com os seres humanos que nascem, crescem, envelhecem e morrem, entrando para o mundo espiritual para novamente renascer na carne em ondas de energia... e morrer e nascer e mudar... e fluir... e se transmutar em vida-morte-vida.
..As mudanças não acontecem por acaso ou por acidentes. Elas ocorrem em ciclos e padrões. O que é importante é ter a consciência de que todo este processo está inter-relacionado. Cada mudança está conectada às outras coisas e cada processo faz parte de um todo que é Uno, indivisível.Para nos permitirmos fluir é preciso buscar a clareza. Isso pode começar pelo entendimento de que assim como o mundo físico é real, o mundo espiritual também o é. E, embora haja leis distintas que governam cada um destes mundos, o desrespeito às leis de um destes pianos pode afetar o outro. Uma vida equilibrada, que nos permite viver sem estar preso nos nós da teia do nosso destino, é aquela que honra asleis de ambas as dimensões.A Medicina da Aranha ensina sobre as nossas infinitas possibilidades de (e como) construir os fios da teia da Vida, com bons frutos, para vivê-la tranqüilamente ao longo do Tempo, observando-seos planos eternos e a necessidade de expansividade. Ela é considerada,ainda, a guardiã ancestral das linguagens e alfabetos primordiais que,revelam as tradições, eram formados por linhas geométricas e ângulos presentes nas suas teias. Assim é que esta Avó ensina aos humanos queeles sempre podem adquirir novos dons, desde que se empenhem etrabalhem para consegui-los. A primeira tarefa é ver em que ponto da teia estão os nossos medos para, apossando-se da coragem, atravessá-los com honestidade e integridade. ..



Artes Xamânicas

23.7.09

Comunicado do Laboratório


Texto de Maria Helena Santini

Comunicamos a todos os cidadãos brasileiros que tiramos de linha o produto 'Vergonha na Cara' e que, lamentavelmente, o estamos substituindo por dois novos produtos nada similares e de qualidade infinitamente inferior: o 'Levando Vantagem' e o 'Passando a Perna.

Durante muito tempo, mantivemos nossa produção do 'Vergonha na Cara', apesar de ser este um produto de pouco consumo por muitos brasileiros, principalmente nas últimas 3 décadas.

Comercializamos o 'Vergonha na Cara' por centenas de anos e continuamos a insistir na manutenção do produto no nosso catálogo apenas para honrar a tradição e a memória de antigos ilustres consumidores como Tiradentes, Ruy Barbosa, José Bonifácio, Dom Pedro II, Marechal Deodoro da Fonseca, Chico Mendes, Juscelino Kubitschek e outros tantos que sequer hoje são lembrados.

A cada década que se passa, observamos que o 'Vergonha na Cara' está sendo menos consumido e vêm sido rapidamente substituído pelos cada vez mais atuais produtos 'Levando Vantagem' e 'Passando a Perna'.

Acompanhando as pesquisas dos institutos especializados, aferimos que o uso do 'Levando Vantagem' e do 'Passando a Perna' está amplamente propagado entre as várias camadas da população, já que o consumo desses dois medicamentos provoca o consumo desenfreado de drogas, o aumento dos latrocínios, dos assassinatos, da corrupção e da imoralidade.

Todos esses males nada mais são do que a tentativa da resolução dos problemas pela via mais fácil e ignóbil e que são efeitos secundários da ingestão desmedida do 'Levando Vantagem' e do 'Passando a Perna'.

O produto anterior, o arcaico 'Vergonha na Cara', fabricado desde os tempos do 'fio de bigode', tem como pré-requisitos de consumo, a necessidade de se manter alguns comportamentos éticos e saudáveis, quais sejam: o uso do esforço, do trabalho e do estudo para que se
atinja o resultado almejado que é a ascensão social e o aprimoramento do ser humano.

Já o 'Levando Vantagem' e o 'Passando a Perna' têm efeito mais rápido e não requerem precauções de consumo: basta que o consumidor saiba enganar, dissimular, roubar e mentir, ações que, convenhamos, requerem apenas um apurado instinto ludibriador e uma intensa falta de respeito ao próximo e às leis.

Foi através de observações sistemáticas dos mais recentes fatos históricos que notamos que o uso do 'Levando Vantagem' e do 'Passando a Perna' está principalmente disseminado no meio político, onde o uso indiscriminado dos dois produtos acima citados, beira a overdose que certamente pode levar à falência múltipla da fé pública e da moralidade nacional.

O 'Vergonha na Cara', queira Deus e quem sabe um dia, poderá voltar a ser produzido e recolocado nas prateleiras da farmacopéia brasileira, desde que os antigos e éticos consumidores do nosso país venham a exigir a retomada da fabricação.

Para que isso se efetive, basta que os homens de bem busquem dentro de si mesmos, a antiga fórmula do 'Vergonha na Cara' e que a divulguem abertamente, declarando o repúdio ao que hoje acontece no nosso país através de armas que muitos de nós possuem:
e-mails para amigos, para políticos, para jornais, para revistas e por últimos, a participação em passeatas públicas bem organizadas.

Sem a exposição de nossa indignação, não há solução!

Não deixemos portanto que nosso país definhe numa metástase irrecuperável. Façamos da nossa voz e da nossa escrita, o material necessário para que se volte a fabricar em larga escala, um produto insubstituível: 'Vergonha na Cara'!

3.7.09

INUTILIDADE


Lao Tsé estava viajando com seus discípulos e chegaram a uma floresta onde centenas de carpinteiros estavam cortando árvores, porque um grande palácio esta sendo construído. Quase toda a floresta já havia sido cortada, mas havia uma árvore ainda de pé, uma grande árvore com milhares de galhos, tão grande que dez mil pessoas poderiam sentar-se à sua sombra. Lao Tsé pediu a seus discípulos que fossem perguntar por que aquela árvore ainda não havia sido cortada, já que todas as outras haviam sido e a floresta estava deserta.
Os discípulos perguntaram aos carpinteiros: "por que vocês não cortaram essa árvore?".
Os carpinteiros disseram: "Essa árvore é absolutamente inútil. Sua madeira não pode ser trabalhada, porque têm muitos nós. Nada é reto, então também não é possível usá-la para fazer colunas ou pilares, e não serve para móveis. Não pode ser queimada, porque a fumaça faz muito mal aos olhos. Então é uma árvore absolutamente inútil, só isso".
Quando os discípulos voltaram e contaram isso a Lao Tsé, ele riu e disse:

"Se quiserem sobreviver nesse mundo, sejam como essa árvore: completamente inúteis. Nesse caso, ninguém irá querer machucar vocês. Se forem retos e alinhados, serão cortados, irão virar móveis na casa de alguém. Se forem belos, serão vendidos no mercado, se tornarão objetos. Mas, Se forem inúteis como a árvore, ninguém irá lhes fazer mal. E vocês poderão crescer, tornando-se grandes e vastos, e milhares de pessoas poderão encontrar uma sombra ao lado de vocês".
Lao Tsé tem uma lógica completamente diferente da que existe na sua cabeça. Ele diz: seja o último. Mova-se no mundo como se você não existisse. Permaneça anônimo. Não tente ser o primeiro, não seja competitivo, não tente provar seu valor. Não é necessário. Permaneça inútil e aproveite.
Claro que ele não esta sendo prático. Mas se você entender as palavras de Lao Tsé, descobrirá que ele está sendo prático no nível mais profundo, porque a vida é feita para ser desfrutada e celebrada, a vida não foi feita para que você se torne um utilitário. A vida está mais próxima da poesia do que dos artigos à venda no mercado. Deveria ser sempre assim: poesia, música, dança.
Lao Tsé diz: se você tentar ser muito esperto, se tentar ser muito útil, você será usado. Se tentar ser muito prático, em algum momento irão lhe colocar um cabresto, porque o mundo não pode deixar em paz aqueles que são práticos. Lao Tsé diz, então, que tudo isso deve ser deixado de lado. Abandone essas idéias. Se quiser ser um poema, um êxtase esqueça-se da utilidade. Permaneça sincero a si mesmo.
É sempre fascinante explorar o funcionamento da mente dos grandes sábios orientais. Eles são imprevisíveis e, sua forma de enxergar o mundo e as situações é única. Nesse texto ele tocou num dos pontos que geram mais conflitos e sofrimento em nossa sociedade que é a necessidade de ser útil e perfeito para que seja aceito, amado e respeitado, ou seja, as pessoas acreditam que serão amadas apenas pelo que elas podem fazer e oferecer e nunca pelo que elas são.

30.5.09


'Vocês sabem que hoje em dia o seguro de um automóvel é indispensável. .. Não podemos deixar nem Uno de nossos Benz a Mercedes desses ladrões que fazem a Fiesta , nessa Honda de assaltos!!! A Marea está Brava ! Quem não segura o seu automóvel, pode se Ferrari e depois só GM pelos cantos ou fica a Ranger os dentes e a Courier de um lado para outro, vigiando a Strada e perguntando: - Kadett meu carro ??????. Faz a maior Siena e fica Palio de nervoso !!! Aí, vai rezar um terço para Santana ajudar... Mas isto não Elba stante para ter seu carro de volta ! Seguro é o Tipo de negocio difícil, Mazda para resolver, sem ficar com cara de Besta no final !!! O seguro é um Prêmio para quem o faz !!! Tempra todo veículo. Tem Parati também. E, na hora de fazer o seguro do seu carro, pense nas Variant es... Afinal Quantum mais opções, melhor ! Você vai ver que o nosso seguro é legal as Pampa ... Por isso, ele o Fusca os demais, e vai marcar um Gol na hora do Accord !!! Não deixe o prazo Passat !...




Monza obra ! Venha Logus ! Estamos Kombi nados??? Espero seu contato... Visite nossa agência e se Accent na frente do Galant , que é o nosso gerente! P.S. : Não se esqueça de levar o Stratus de seu banco e colocar um Blazer bem bonito, parecendo um Diplomata de Classe A . Mas, não deixe de olhar todos osTopic do contrato... Somos bem melhores Kia concorrência e se você perder esta Xantia, vai se Corsa todo de raiva, o Ka ??? Com nosso seguro, você pode passar um Weekend tranqüilo, pela praia de Ipanema que, se roubarem seu carro, mesmo que seja em dia de Eclipse , você não terá problema... Temos nossa Suprema garantia de pagamento em prazo recorde !!! Não precisa D20 dias, como outros que tem por aí... Hoje mesmo estamos pagando um seguro de um roubo que ocorreu A10 dias, S10 se, nós pagaríamos antes até !!! Você pode estar em qualquer lugar, de um Polo ao outro, que nós damos a assistência que precisar !!! E só Scania os documentos e mandar por e-mail mesmo ! Faça seguro! É Clarus que é bom! Boa Voyage e Pointer final.

OBS : Se você achou este texto interessante, Cherokee e Mondeo para seus amigos!

Páscoa, Natal,Ressurreição e Confusão


-Papai, o que é Páscoa?
-Ora, Páscoa é... bem.... é uma festa religiosa!
-Igual ao Natal?

-É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressureição.

-Ressurreição?

-É, ressurreição. Marta , vem cá !

-Sim?

-Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.

-Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu ?

-Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?

-O que é isso menino?
Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã ! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola ? Deus me perdoe ! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!

-Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus ?
-É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
-O Espírito Santo também é Deus?
-É sim.
-E Minas Gerais?
-Sacrilégio!!!
-É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!

-Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa ?

-Eu sei lá ! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.

-Coelho bota ovo ?

-Chega ! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais !

- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa ?

-Era... era melhor,sim... ou então urubu.
-Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né ?
-Que dia ele morreu ?
-Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.

-Que dia e que mês?
- (???)
Sabe que eu nunca pensei nisso ? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressucitou três dias depois, no Sabado de Aleluia.

-Um dia depois!
-Não três dias depois.

-Então morreu na Quarta-feira.

-Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas ? Ah, garoto, vê se não me confunde !
Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como ? Pergunte à sua professora de catecismo!

-Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua ?

-É que hoje é Sabado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

-O Judas traiu Jesus no Sábado ?
-Claro que não ! Se Jesus morreu na Sexta !!!
-Então por que eles não malham o Judas no dia certo ?

-Ui...

-Papai, qual era o sobrenome de Jesus?

-Cristo. Jesus Cristo.
-Só ?

-Que eu saiba sim, por quê?
-Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?

-Ai coitada!

-Coitada de quem?
-Da sua professora de catecismo!


(Luiz Fernando Veríssimo)

23.5.09

Que tipo de relacionamento é o seu!


TÊNIS E FRESCOBOL Por Rubem Alves Depois de muito meditar sobre o assunto, conclui que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimento e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: “Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: "Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa, até sua velhice?

Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar” Scherazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados no prazer da cama são sempre decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme "O Império dos Sentidos". Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que fazem com as palavras. E, contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "eu te amo...". Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, 'eu te amo', não quer dizer mais nada." É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: "Erótica é a alma". O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar, porque, o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro. O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobal, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa de novo esse delicioso jogo, em que ninguém marca pontos...

A bola: são nossas fantasias, e realidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá... Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogasse tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.

Tênis é assim; recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão, e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre, perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres.

Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha, para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente para que o jogo nunca tenha fim...